Durante bilhões de anos a evolução natural fez sua parte (e continua fazendo) começando com reações químicas originando moléculas auto reprodutivas o que possibilitou o surgimento de células e ai sim o início da vida propriamente dita a partir dai surgiram animais, plantas e em especial um animal com uma característica formidável a ganância de dominar as habilidades de outros seres vivos e de criar novas habilidades para si próprio.
Essa ganância possibilitou que homem chegasse tanto ao fundo da Fossa das Marianas (local mais profundo da terra) como no topo do Everest, possibilitou flutuar sobre os oceanos e entre as nuvens e posteriormente entre as estrelas, mas a ganância do homem é maior que isso e ele queria desvendar sua própria existência foi quando percebeu que as respostas estavam ocultas dentro dele mesmo e descobriu assim o DNA a partir disso progressos inimagináveis surgiram, testes de paternidade, clonagem engenharia genética, terapia genética, tudo isso possibilitou o homem acabar com o acaso e com a surpresa já que um casal pode graças à engenharia genética escolher como em um catálogo como seu filho ou filha vai ser, doenças antes incuráveis podem agora ser tratadas com a terapia genética, tudo isso ainda esbarra na ética científica mas é uma questão de tempo para que a ganância humana se sobreponha a essa ética, essas inovações pode ocasionar mudanças profundas na sociedades também mudando de vez por todas a formação atual de família constituída por um homem uma mulher e filhos uma vez que as técnicas de engenharia genética possibilitam que pessoas do mesmo sexo concebam um filho sem a necessidade da fecundação de um óvulo por um esperma e isso implica em uma mudança muito mais profunda do que a mudança unicamente na ética científica promoverá uma mudança em toda estruturação social tornando os homens desnecessários já que as mulheres poderão se reproduzir e gerar seus próprios filhos sem a necessidade da existência do ato sexual biológico o que possivelmente inverterá os papeis de ambos os sexos similar ao período neolítico onde a sociedade era estruturada de forma matriarcal dando mais valor à mulher do que ao homem (ai quem vai exigir direitos iguais serão os homens).
Isso mostra que todo ''upgrade'' culmina em uma mudança na mentalidade da população como um todo tornando a evolução por causas antrópicas muitas vezes mais difícil de ser assimilada do que a evolução gradativa ou biológica.
Nossa espécie já aumentou a ordem "natural" de nossas vidas por meio de nossa tecnologia: drogas, suplementos, peças de reposição para virtualmente todos os sistemais corporais e muitas outras invenções. Já temos equipamentos para substituir nossos joelhos, bacias, ombros, cotovelos, pulsos, maxilares, dentes, pele, artérias, veias, válvulas do coração, braços, pernas, pés e dedos. Sistemas para substituir órgãos mais complexos (por exemplo, nossos corações) começam a funcionar. Estamos aprendendo os princípios de operação do corpo e do cérebro humanos e logo poderemos projetar sistemas altamente superiores, que serão mais agradáveis, durarão mais e funcionarão melhor, sem serem suscetíveis a panes, doenças e envelhecimento.
A artista Natasha Vita-More é pioneira em um design conceitual de um sistema assim, chamado "Primo Posthuman", projetado para mobilidade, flexibilidade e longevidade. Ele dispõe de inovações como um metacérebro para conexão global em rede dotado de uma prótese de neocórtex de inteligência artificial entremeada com nanorrobôs; pele inteligente que é protegida contra o sol e biossensores para mudança de tom e textura, além de sentidos altamente aguçados.
Nós não projetaremos o corpo humano versão 2.0 de uma vez só. Será um processo contínuo, que já está em andamento. Apesar de a versão 2.0 ser um grande projeto, que por fim resultará em uma melhora radical de todos os nossos sistemas físicos e mentais, nós a implementaremos a um passo benigno de cada vez. Baseados em nosso conhecimento atual, nós já podemos tocar e sentir os meios para atingir cada aspecto dessa visão.
Em uma famosa cena do filme "A Primeira Noite de um Homem" o mentor de Benjamin lhe dá um conselho a respeito da carreira a seguir com uma só palavra: "Plástico" mas em algumas décadas a palavra provavelmente será "nanorrobôs" poderiam fornecer dopamina para o cérebro de pacientes com mal de Parkinson, fornecer fatores coaguladores para hemofílicos e fornecer drogas para o tratamento do câncer diretamente no local do tumor um novo projeto possui até 20 reservatórios para substâncias que podem fornecer sua carga em horários e locais programados do corpo, isso pode parecer ficção científica mas é algo real que já passou por centenas de testes em organismos reais vivos e os resultados foram totalmente satisfatórios dentro do que era esperado.
Na medida em que fizermos a engenharia reversa (aprendermos os princípios de funcionamento) dos diversos sistemas de nossos corpos, estaremos em posição de projetar novos sistemas que proporcionarão melhorias dramáticas. Um sistema pervasivo que já tem sido tema de redesign conceitual abrangente é o nosso sangue um dos projetos é substituir (ou aumentar a capacidade de) os nossos glóbulos vermelhos com "respirócitos" artificiais que nos permitiriam segurar a respiração por quatro horas ou correr em velocidade máxima por 15 minutos sem tomar fôlego ,e ainda plaquetas artificiais do tamanho de um mícron que poderiam conseguir hemóstase (controle do sangramento) até mil vezes mais rápido do que plaquetas biológicas também estão a caminho os substitutos de glóbulos brancos nanorrobóticos que baixarão softwares para destruir infecções específicas centenas de vezes mais rapidamente do que antibióticos e que serão eficazes contra todas as infecções bacterianas, viróticas ou causadas por fungos, sem as limitações da resistência a remédios.
Consideremos o lugar onde estamos. Eliminamos o coração, pulmões, glóbulos brancos e vermelhos, plaquetas, pâncreas, glândula tireóide e todos os órgãos produtores de hormônios, rins, bexiga, fígado, parte inferior do esôfago, estômago, intestinos grosso e delgado.
O que ainda temos agora é o esqueleto, a pele, genitais, boca e parte superior do esôfago e o cérebro.
O processo de engenharia reversa e de redesign também abrangerá o sistema mais importante de nossos corpos: o cérebro. O cérebro é no mínimo tão complexo quanto todos os outros sistemas simultaneamente, com aproximadamente metade de nosso código genético dedicado ao seu design. É um engano ver o cérebro como um único órgão: é na realidade uma intricada coleção de órgãos processadores de informação, interconectados em uma hierarquia elaborada, da mesma forma que o acidente que é nossa história evolucionária interconexão que em breve transecenderá os limites do corpo levando à uma conexão com as máquinas seremos capazes, portanto, de colocar sensores no cérebro de uma pessoa paralisada, que serão programados para reconhecer os padrões cerebrais associados com os movimentos desejados, podendo então estimular a sequência apropriada de movimentos musculares. Para pacientes cujos músculos não mais funcionam, já há projetos de sistemas "nanoeletromecânicos" (NEMS, em inglês) que podem se expandir e contrair para substituir músculos danificados e podem ser ativados por nervos reais ou artificiais.
Estamos ficando cada vez mais íntimos de nossa tecnologia. Os computadores começaram como grandes máquinas em salas com ar-condicionado, controlados por técnicos com jalecos brancos. Subsequentemente, foram para nossas mesas, para debaixo de nossos braços, agora para nossos bolsos. Logo, os poremos rotineiramente dentro de nossos corpos e cérebros. Por fim nos tornaremos mais não-biológicos do que biológicos.
Além disso, todas as tecnologias subjacentes estão se acelerando. O poder da computação cresceu em uma taxa de dupla exponencial por todo o século passado e continuará a fazê-lo neste século por meio da computação tridimensional. As bandas de comunicação e o ritmo da engenharia reversa do cérebro também se apressam. Enquanto isso, de acordo com meus modelos, o tamanho da tecnologia está diminuindo numa taxa de 5,6 por dimensão linear por década, o que tornará a nanotecnologia onipresente na década de 2020.
Em 2030, a eletrônica utilizará circuitos do tamanho de moléculas, a engenharia reversa do cérebro humano terá sido concluída e os bioMEMS terão evoluído para bioNEMS (sistemas biológicos nanoeletromecânicos).Será rotineiro ter bilhões de nanorrobôs cruzando os capilares de nossos cérebros, comunicando-se entre si (por meio de uma rede local sem fio), com nossos neurônios biológicos e com a internet (muito similar à rede de informações que os Na'Vi utilizam no filme Avatar de James Camreron).
A aplicação mais importante dos nanorrobôs de 2030 será literalmente expandir nossas mentes. Estamos hoje limitados a meras centenas de trilhões de conexões entre neurônios; seremos capazes de aumentá-las adicionando conexões virtuais por meio da comunicação entre nanorrobôs. Isso nos proporcionará a oportunidade de expandir amplamente as nossas habilidades de reconhecimento de padrões, nossas memórias e a capacidade de pensar de um modo geral, assim como a capacidade de nos comunicarmos com formas poderosas de inteligência não-biológica.
É importante ressaltar que uma vez que a inteligência não-biológica consiga entrar em segurança em nossos cérebros (um limiar que nós já cruzamos), ela crescerá exponencialmente, como é próprio da natureza acelerante das tecnologias baseadas em informação. Um cubo de uma polegada de aresta composto de circuitos de nanotubo (que já funciona em escalas ainda menores em laboratórios) será no mínimo um milhão de vezes mais poderoso do que o cérebro humano.
Em 2040, a porção não-biológica de nossa inteligência será muitíssimo mais poderosa do que a parte biológica. Será, entretanto, ainda parte da civilização homem-máquina, tendo derivado da inteligência humana, isto é, sido criada por humanos (ou por máquinas criadas por humanos) e baseada ao menos em parte na engenharia reversa do sistema nervoso humano.
[O físico] Stephen Hawking comentou recentemente na revista alemã "Focus" que a inteligência dos computadores ultrapassará a humana em algumas décadas. Ele advoga que desenvolvamos "o mais rápido possível tecnologias que tornem viável a conexão direta entre cérebro e computador, para que cérebros artificiais contribuam para a inteligência humana, ao invés de se oporem a ela". Hawking pode se reconfortar com o fato de que o programa de desenvolvimento que ele recomenda já está bem encaminhado.
Agora algo que nenhuma revolução nanometrica nunca será capaz de mudar é a ganância do homem e a sua necessidade baseada no capitalismo e em uma de usas ferramentas mais atrozes o consumismo de usar os adventos científicos para segregar a população entre os que podem adquirir tais tecnologias e os que as almejam mas nunca terão condições de possuí-las (ao menos não antes de estarem sucateadas), mas essa será uma forma eficiente de eliminar a ascenssão social de qualquer um que não pertença às classe com poder de compra elevado voltaremos aos tempos do feudalismo com uma sociedade segregada e sem mobilidade social já que os ''ricos'' serão mais inteligentes mais resistentes mais eficientes do que os ''pobres'', isso definitivamente ''irá subistituir a seleção natural , por uma seleção monetária'' (segundo o historiador Adalberto Alício), se tais previsões acontecerem assistiremos o massacre da mobilidade e igualdade social seremos dividos em dois grupos Homo Sapiens 2.0 e Homo Sapiens naturais onde aqueles prevalecerão sobre estes levando a uma nova era onde o dinheiro e não mais a natureza determina quem vive ou morre (pensando bem isso seria a concretização já que o dinheiro hoje já decide quem vive e quem morre)