sábado, 31 de outubro de 2009

Capítulo IX : Corrompendo a infância

Alguém já reparou como são bonitinhas e inocentes as historinhas que nos contam quando somos crianças? nessa fase ainda não temos conhecimento de mundo suficiente para entender certos fenômenos naturais o que acaba nos amedrontando, eis que surgem as mais fantasiosas histórinhas de conto de fadas e lendas que nossos pais nos contam com o intuito de nos acalmar e nos dar a falsa sensação de que super heróis existem e nos protegerão das bruxas, zumbis e fantasmas, mas algumas dessas inocentes historias não são tão ingênuas quanto parecem, um bom exemplo é a historinha da fada do dente que deixa uma moeda para cada dente que perdemos e deixamos embaixo do travesseiro, mas o fato é que se analisarmos esse conto perceberemos claramente que a sua máxima é : venda seu corpo isso te trará dinheiro fácil! ou seja na verdade a fadinha do dente é uma espécie de cafetina que polui a idéia das crianças com a possibilidade de ganhar dinheiro rápido e fácil a qualquer custo dando a elas moedinhas pelos dentes perdido o próximo passo é dar moedinhas pelo corpo da criança ai a fada do dente deixa de ser fada e ganha outro nome e assume vários papéis na sociedade desde mecânicos até promotores públicos que se aproveitam da inocência das crianças para satisfazer seus desejos mais sórdidos não é mesmo senhor promotor Carlos Fernando Barbosa de Araújo?
Por essas e outras percebemos o quão cruel o ser humano consegue ser e o mais intrigante é que algumas pessoas que representam instituições poderosas (porém falhas)
valem-se de argumentos infundáveis para de certa forma amenizar o ato cruel que essas fadinhas cometem, me refiro às pessoas que dizem que ''o aborto em uma criança vítima de estupro é um crime maior que o próprio estupro''. Quase sempre o lobo está na pele do cordeiro e nem a inocência das crianças está totalmente segura com tantos ''cordeiros'' soltos por esses campos sem pastores.

encerro o capítulo Xl ao som de CONTRAMÃO de MOPTOP

Capítulo VIII : 1776






Caro leitor, minha situação não é das melhores. Acredite, vou morrer em questão de minutos. Algumas pessoas estão lá fora, com tochas, armas, pedras e muita sede de vingança. Sem medir esforços, estão há algum tempo tentando derrubar a porta da frente. Tenha cuidado para julgar as pessoas, pois me abstenho de qualquer culpa pelo o que esta ocorrendo neste momento. Além disso, não preciso de sua piedade, hei morrer com dignidade.
Como você deve saber, por um longo período, milhões de pessoas morreram aos milhares em toda Europa. Porém, até hoje, a maioria das pessoas não conseguem aceitar a verdadeira razão dessa desgraça. Oxalá que idiotas mal-intencionados aproveitaram-se da situação dizendo que a culpa era das bruxas e sua pérfida magia negra. Por meio de uma resolução, decidiram oficialmente nos caçar para sermos queimadas nas chamas do inferno. Não foi difícil influenciar essa gente ignorante. Os maus queriam acabar com o mal.
Minha maldição foi consumada há pouco. Preste detida atenção ao cenário, pois a morte será devagar e afetará gerações e gerações até o extirpe completo desta raça.
O início das dores de aflição começará com a temperatura da terra. Esta vai se elevar de forma assustadora, fazendo as pessoas odiar o próprio Sol, esperando jamais reencontrá-lo. Chegará o dia em que as pessoas não poderão sair de casa para uma simples caminhada. Vocês terão medo da luz, vocês odiaram a luz.
A água potável vai acabar em muitos lugares, colocando belos animais em extinção, levando junto de si pessoas que necessitam dessa carne como alimento. Em compensação, a água salgada será abundante, sem, contudo, poder ser bebida. Algo tão simples e infinito acabará miraculosamente. Quando acabar, todos irão se entre olhar surpresos, sem entender nada do que aconteceu.
Pessoas dominadas pela insanidade vão acabar com as árvores. Sua atenção se voltará para elas. Por conseguinte, a qualidade da respiração ficará seriamente comprometida. Um simples olhar para o céu será suficiente para notar que algo diferente paira no ar.
O lixo será espalhado pelos cantos num sinal de pura estupidez, fazendo subir às ruas insetos degradantes, que irão levar para suas casas as doenças mais assoladoras da história da humanidade. Nem mesmo os porcos escaparão.
Quando virem chegar o clímax da desgraça, ao invés de querer atenuar, um pequeno, mas poderoso grupo vai estar atento e tirará pleno proveito da situação. Manipulados por esses, líderes mundiais e grandes intelectuais vão dizer que tudo isso é mentira. Insanidade e vaidade, dêem o nome que quiser. Poderá parecer mentira, mas a mentira de tanto ser dita, se tornará verdade.
Pare de se preocupar, guarde suas lamentações. Se você encontrou esta carta e tudo isso estiver acontecendo, não perca seu tempo tentando avisar seus amigos dessa maldição. Por mais que você tente, eles não vão lhe dar ouvidos. Será tarde demais para reverter o mau.
Se quiser, aceite meu conselho: aproveite o que lhe restar desta pobre e efêmera vida.
Creio que deve estar curioso, imaginado como pude fazer algo tão maligno. Quer saber? Não foi magia negra nem branca, foi algo simples: fomentei uma independenciazinha numa grande nação colonizada nas américas, ajudei alguns loucos do velho continente a fazer fortunas explorando camponeses através de fábricas e escrevi um livro, assinado com o nome Adam Smith. Tudo isso apenas em uma ano: 1776.

encerro o capítulo X ao som de SEVERAL WAYS TO DIE TRYNG de DASHBOARD CONFESSIONAL

Anexo II : Acerca do início da reforma mental e da simplicidade de caráter



Sexta a noite e eu aqui, sem nada pra fazer e como disse Gessinger ''na falta do que fazer inventei a minha liberdade'' mas a liberdade é algo que 'sempre' tive então tive que pensar em outra coisa pra inventar foi então que me dei conta de que faltava me (re)inventar, preencher as lacunas ocas, e o único modo que encontrei para conseguir fazer isso foi viver novas experiências porque se usar as que já acumulei não preencherei os espaços vazio mas incrementarei os espaços ocupados, então fiz uma coisa que eu odeio enumerei tudo o que ainda não fiz e que seja lícito e moralmente aceitável e a partir de amanhã começarei a colocar tudo em prática e extrair dessas novas experiências todo o material necessário para começar a reforma mental e preencher os espaços vagos.
Mas enquanto não começo colocar novos hábitos em prática vou usar um que a muito tempo está comigo que o hábito da prolixidade ,que é simplesmente algo que não consigo explicar e do qual não consigo fugir já que isso é uma característica inerente ao meu âmago mediocremente estimulado por pensamentos em ebulição querendo sair e que simplesmente surgem dentro de mim como em uma explosão de palavras que emanam pela minha boca através das vibrações das cordas vocais produzindo ondas tridimensionais perturbando o espaço e chegando ao ouvido dos que por infelicidade estão me ouvindo, bom mas resumindo o que eu ia dizer mesmo? a sim lembrei: Hoje ao tentar ler um trabalho acadêmico me senti frustrado por não entender nada sobre a idéia central abordada pelo autor, o motivo do meu recorrente desentendimento foi gerado graças ao rebuscamento linguístico excessivamente arcáico usado pelo referido autor, foi então que eu comecei pensar em um motivo para justificar o porque os filósofos, físico e acadêmicos em geral usam tantos emaranhados linguísticos e cheguei à conclusão que é para esconder a pobreza material do seu trabalho e literalmente encher linguíça(assim como eu fiz ainda a pouco) tentando dessa forma passar a falsa sensação para quem lÊ de que o autor é alguém extremamente culto e que teve idéias que ninguém nunca teve mas o fato é que tudo não passa de ''hype'' simples jogada para exaltar sua obra medíocre e ganhar um reconhecimento já que para algumas pessoas o maior prêmio é esse sentir-se aclamado ver as pessoas rastejando ao seu redor para entender como foi possível tal feito heróico mas o fato é que os verdadeiros fatos heróicos os que realmente são relevantes muitas vezes acontecem em silêncio de forma desapercebida ou porque o herói em questão não sente a necessidade de ser aclamado e evita isso a todo custo ou porque seu trabalho é por si só brilhante e não precisa de holofotes iluminando-o já que este apresenta brilho prórpio mas como feitos dessa magnitude são raros a prolixidade e o rebuscamento linguístico continuam prevalecendo nos trabalhos acadêmicos e fortalecidos pelo prêmio Nobel mas ainda bem que ainda existem pessoas como Grigori Perelman.

encerro o Anexo II ao som de GRILOS NA JANELA ¬¬ se não fossem eles eu estaria dormindo e não teria escrito esse post totalmente desnecessário

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Capítulo Vll : Ame os livros


Uma imagem vale mais do que mil palavras, mas eu não me contento só com as figuras eu preciso falar, expor minhas idéias não necessáriamente com a finalidade de converter alguém à minha realidade mas fazer que o outro entenda o que eu penso isso em uma segunda análise é uma lição de cidadania pois ao me expor mostro para o outro quem eu sou o que penso como ajo e isso contribui para uma relação de respeito, mas tratando-se de seres humanos essa relação de respeito pode não existir mesmo que o outro e o eu se conheçam muito bem, em casos extremos o outro e o eu podem ser a mesma pessoa, talvez esse seja o motivo pelo qual as pessoas se suicidem ou passem a usar drogas ou a matar roubar enfim a faltar com respeito paracom a comunidade e para com ela mesmo e em pensar que isso é tão fácil de se resolver é tudo uma questão de ''leitura de mundo precedida deuma leitura de si mesmo''(Gilberto Dimenstein) porque a partir do momento que se começa a entender a compreender os próprios mecanismos psico-sociais torna-se fácil compreender os mecanismos do outro e por conseguinte respeitá-lo contribuindo para a manutenção da ordem social.
Só passei a entender isso a partir do momento em que me tornei íntimo dos livros e das palavras estes ao contrario do que se pensa são cheios de vida e neles é possível se enchergar, como se fossem dotados de um espelho que reflete a alma tornando-os profundos conhecedores de quemos manuseia cria-se ai uma relação sólida de respeito mútuo onde as palavras e o leitor tornam-se uma só coisa compartilhando os mesmos medos, dúvidas, certezas, alegrias e tristezas contribuindo para a construção da personalidade e auto-conhecimento necessário para que aja ao menos apossibilidade de um bom convívio entre o eu e os outros, partindo desse ponto ler é essencial, mas entenda o ato de ler como sendo um processo no qual seja possível receber estímulos e filtrá-los analisá-los e absorver deles o crucial o ''sine qua non'' e não apenas o ato de ler livros (que de todas as variedades de leitura ainda é a minha preferida é a mais completa e empolgante), o único ''problema''de ler é que as pessoas ficam críticas, passam a ter opiniões próprias e não acatam verdades absolutas, passam a fugir das convenções sociais pelo simples fato de que isso fere a individualidade o auto-conhecimento e o bem estar social sem contar que elas se tornam mais compreensivas e passam a ver nas diferenças uma forma de conhecer novos horizontes, mas mesmo com todos esses ''efeitos colaterais'' eu digo AME OS LIVROS!

encerro o capítulo Vlll ao som de MESSAGE IN A BOTTLE de JOHN MAYER

Capítulo Vl : O erro da natureza




Como me tornei estúpido-Martin Page, no capítulo 4 Antoine(protagonista) descreve uma curiosa e inusitada hipótese de como surgiu a civilização e critica a ferramenta que foi usada para tal invenção a inteligência.

''A inteligência é um erro da evolução. No tempo dos primeiros homens pré-históricos, posso imaginar perfeitamente bem, no seio de uma pequena tribo, todos os meninos correndo no mato, perseguindo os lagartos, colhendo bagas para o jantar; e pouco a pouco, em contato com adultos, aprendendo a ser homens e mulheres completos: caçadores, coletores, pescadores, curtidores...
Mas, olhando mais atentamente a vida desta tribo, percebe-se que algumas crianças não participam das atividades do grupo: elas permanecem perto do fogo, protegidas no interior da caverna. Elas jamais saberiam se defender dos tigres-dentes-de-sabre, nem poderiam caçar; entregues a si mesmas, não sobreviveriam por uma noite. Se elas passam os dias sem fazer nada, tal não se dá por indolência, não, elas bem que gostariam de dar cambalhotas com os companheiros, mas não o podem. Ao pô-las no mundo, a natureza manquejou. Nesta tribo, há uma pequena cega, um rapaz coxo, um rapaz desajeitado e distraído... Assim, eles permanecem no acampamento o dia todo, e, como não têm nada para fazer e como os videogames ainda não tinham sido inventados, são obrigados a refletir e a deixar deambular os seus pensamentos. E passam o tempo a pensar, a imaginar histórias e invenções. Eis como nasceu a civilização: porque crianças com defeitos não tinham nada mais para fazer. Se a natureza não estropiasse ninguém, se o molde fosse sempre sem falha, a humanidade teria permanecido numa espécie de proto-humanidade, feliz, sem nenhum pensamento de progresso, vivendo muitíssimo bem sem Prozac, sem preservativos nem aparelho de DVD dolby digital. ''

encerro o capítulo Vl ao som de JULIEN de PLACEBO

Capítulo V : A quimera da felicidade


Existe uma velha máxima a respeito da felicidade ela na verdade não passa de uma visão burguesa da realidade a máxima é ''tudo acaba bem'' , essa idéia banalizada pressupõe que preocupações e ansiedade são coisas desnecessárias porque de alguma forma as coisas seguem sempre o melhor caminho mas sabemos que as coisas tendem a sempre sair do controle e seguir o rumo do insucesso portanto crer que tudo acontece como nos contos de fadas é pura ilusão só não é mais ilusório quanto acreditar que formas de ser feliz podem ser vendidas em pedaços de papel, onde são enumeradas etapas passo a passo como deve ser o dia a dia para que se possa atingir o Nirvana, me refiro aos livros de auto-ajuda que de auto não tem absolutamente nada já que a palavra auto designia ações que o próprio corpo ou objeto realiza sem influência de meios externos e os ditos livros de auto-ajuda ditam como agir como pensar ou seja mecaniza(já perceberam que adoro essa palavra) quem os lê e essa indução à felicidade na verdade cria mais infelicidade já partindo do pressuposto que felicidade (me refiro felicidade suprema) é fruto do auto conhecimento e da construção da própria personalidade, portanto felicidade é algo difícil de se encontrar em nós mesmo já que a construção da personalidade é dinâmica e provavelmente termina juntos com a nossa vida o que me leva a crer que felicidade em todos os sentidos é uma quimera que nunca alcançaremos mas que sempre se colocará à nossa frente pedindo-nos para segui-la então decidimos viver para buscar o máximo de felicidade(não a felicidade plena mas a momentânea) e prazer, e conforme passam os anos aprendemos duramente que na verdade nada pertence a nós, tudo pertence ao tempo dono atá das nossas faculdades mais essenciais como audição e visão a experiÊncia nos ensina que a felicidade é na verdade uma doce ilusão que nunca será alcançada mas que precisa estar sempre presente para que tenhamos a falsa sensação de que temos um objetivo a seguir.
Enfim, quantos mais livros de auto-ajuda ler, mais conselhos irá receber sobre caminhos que deve seguir e rotas que deve traçar, Além de ficar perdido com tanto a realizar, poderá ficar frustrado por saber quantas coisas não poderá fazer.
Saiba que não existe segredo para felicidade.Fora as pessoas os objetos e as opiniões, que representam uma parcela muito pequena dela resto fica por nossa conta. Seu mundo quem vai criar, é você. Chega de viver em outros mundos.

encerro o capítulo Vl ao som de MOMENTS FOREVER FADED de FUNERAL FOR A FRIEND

Capítulo IV : A cultura da vitimologia e o auto-conhecimento


Fazer-se de vítima deixou à muito tempo de ser coisa de criança e tornou-se problema de saúde pública, com direito até à um nome pomposo esse tipo de atitude foi chamado pelos psicólogos de Cultura da Vitimologia, é um processo mecanizado que está presente em praticamente todas as classes sociais todas as faixas etárias de praticamente (pasmem) todo o mundo, o processo consiste em não admitir que os recorrentes fracassos aos quais estamos sujeitos são consequência quase que exclusiva de nossos atos e independe da ação de terceiros.
È muito frequente nos deparamos com pessoas que dizem ter sido vítimas de preconceito para justificar seu insucesso, na gíria isso se chama muleta, mas o problema torna-se mais grave quando esse direito de se considerar vítima passa a ser assegurado pela legislação e foi exatamente isso que aconteceu hà alguns anos aqui no nosso Brasil quando foi assegurado por lei a criação de cotas para negros nas universidades públicas (a questão é profunda e só citei ela para demonstrar como funciona a vitimologia)antes os negros diziam não conseguir entrar nas universidades por causa do preconceito sofrido(o que é um exemplo de vitimologia) agora que teoricamente esse problema foi resolvido surgiu outro os que não são atendidos pelas cotas se sentem lesados e justificam o fato de não terem entrado na universidade com à existência de tais cotas (outro exemplo de vitimologia) o fato é que todo cidadão é igual perante a lei (na teoria) mas na prática estamos estamos carecas de saber que isso não acontece (''Ao desconcerto do mundo...'') então, se nosso meio é tão injusto e desigual, previsões deterministas, como as citada no livro "O cortiço'' são totalmente coerentes, certo? Errado. o ser humando por comodismo se esquece que a postura de vítima é tão opcional quanto a postura dominadora. Mas isso se da justamente porque nosso EU que tanto procuramos decifrar para chegar a uma versão ''destilada'' é um produto das escolhas que fazemos e tais escolhas podem ser, primeiramente inconscientes. A partir do momento que você consegue reconhecer essas escolhas feitas no escuro por assim dizer, ai sim poderá escolher diferente e chegar ao fundo do seu estimado (ou ão) EU. Particularmente não acredito muito nessa essencia individual e na busca desenfreada ao estilo ''conhece-te a ti mesmo'' (a idéia de não individualidade foi parcialmente tratada no prólogo). prefiro a concepção de que o outro me revela a que dele absorvo ''todo céu ou qualquer inferno''. Conhecer a si mesmo implica conhecer o que outro implica para sua existência, não estamos livres de influências externas, não em primeira instância. e como diria o saudoso astro do rock " de tanto imitar Elvis me tornei John Lennon'', Fernando Pessoa vai além citando a frase "Começo a conhecer-me. Não existo'' cito ainda o mestre Franz Kafka a praga em branco e o preto em seu livro O processo ele mostra bem como Joseph K. reage ao dilema que enfrenta sem em nenhum momento justificar o seu erro(o qual ele não sabe qual é) através das atitudes de terceiro mostrando-se profundo conhecedor de si e consequentemente dos seus atos e das influencias que recebeu de seu círculo social. Em que posição você e eu, ''vítimas dessa deturpação do sistema natural do universo o qual chamamos capitalismo (ver capítulo lll) tomamos frente às determinações do meio? e qual nossa parcela de responsabilidade naquilo que nos queixamos?

encerro o capítulo V ao som de PIANO BAR de ENGENHEIROS DO HAWAII

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Anexo I: Proibido para menores de 18 anos

POR FAVOR SE ESTA FOR A SUA PRIMEIRA VEZ AQUI NESSE BLOG SUGIRO QUE LEIAM LEIAM OS POSTS ANTERIORES POIS ELES TRATAM DE ASSUNTO REALMENTE RELEVANTES CUJO O BLOG SE PROPOE A DEBATER, SE VOCÊ COMEÇAR LER ESSE BLOG POR ESSE POST PROVAVELMENTE NUNCA MAIS VOLTARÁ AQUI! GRATO

Bom como foi dito no prólogo, tratarei agora de um assunto de utilidade pública, o novo formato da garrafa de fanta uva, ao contrário do que muitos pensam o novo formato descreve de forma implícita como se comporta o orifício dorso terminal inferior durante o ato (risos/gargalhadas), vale lembrar que esses post é proibido para menores de 18 anos, bom o número 1 indicado na figura indica o ''O'' no momento anterior ao inicio do ''diálogo'' de Adão e Eva (com a Eva olhando na mesma direção e sentido que Adão) nesse instante o "O'' (ou orifício dorso terminal inferior) está em seu estado normal, logo em seguida no número 2 ocorre o início do primeiro ato quando as primeiras palavras do ''diálogo'' são pronunciadas e o "O" se rende ao calor da conversa e fica totalmente relaxado sem reação mas logo em seguida em 3 podemos notar uma certa resistência e as "cordas vocais'' se contraem impedindo momentaneamente o ''diálogo'' o motivo de tal contração é ainda um mistério mas o fato é que ela começa e termina quase que repentinamente já em 4 as ''cordas vocais'' se soltam e o ''diálogo'' flui naturalmente sem mais interrupções, e em 5 temos a tentativa de recuperação do estado normal das ''cordas vocais'' mas provavelmente elas nunca mais serão as mesmas.

encerro o Anexo I ao som de 2+2=5 de RADIOHEAD

Capítulo lll : Teoria do capitalismo natural


Semana passada durante a aula de química me surgiu a seguinte idéia: "tudo no universo precisa de um estimulo de uma moeda de troca, desde os elétrons que só emitem luz se forem abastecidos com energia até as complexas relações intra-específicas de mutualismo onde para que uma espécies viva é preciso que a outra doe algo útil para ela e vice versa'', conclui então que nosso sistema capitalista é na verdade uma cópia de um modelo básico no qual o universo se sustenta desde o momento em que surgiu(se é que surgiu), sendo assim o nome socialismo utópico é muito apropriado uma vez que este vai contra os preceitos básicos das leis naturais que são competição, acumulação de recursos para sobrevivência e perpetuação da espécie pressupoem-se então que tal sistema econômico nunca conseguirá ser efetivamente implantado uma vez que contraria todas as leis naturais (na física isso seria chamado de
singularidade), o problema reside no fato de que o homem ,ao contrário do que é natural e inconsciente , é imperfeito e ganancioso e usa esses mecanismos naturais de competição e ''barganha'' para acentuar a exploração sobre ou seus semelhantes. A lei do capitalismo é a mesma da lei natural tudo precisa de um estímulo para acontecer, e no nosso sistema o estímulo tem nome e é unânime e se chama dinheiro e em nome dele são travadas guerras, milhões são assassinados em troca da possibilidade de se ter cada vez mais ''papel'', o que me leva a crer que não é o sistema econômico vigente que corrompe a sociedade(por favor leia o prólogo para entender meu conceito de sociedade) é a própria sociedade com seus interesses mesquinhos e egoístas que corrompe esse sistema natural, que é inerente à tudo o que é vivo, o qual foi adaptado à nossa necessidade e recebeu o nome de capitalismo, só nesse momento que pude entender com clareza e plenitude o que Jean Jacques Rousseau expôs no Contrato Social ''O homem nasce bom a sociedade o corrompe'', ou seja o homem nasce como parte da natureza mas a sociedade mecanizada o torna um ser artificial que tende a corromper tudo o que é natural, e como disse o agente Smith no filme Matrix: "Eu gostaria de te contar uma revelação que eu tive durante o meu tempo aqui. Ela me ocorreu quando eu tentei classificar sua espécie e me dei conta de que vocês não são mamíferos. Todos os mamíferos do planeta instintivamente entram em equilíbrio com o meio ambiente. Mas os humanos não. Vocês vão para uma área e se multiplicam e se multiplicam, até que todos os recursos naturais sejam consumidos. A única forma de sobreviverem é indo para uma outra área. Há um outro organismo neste planeta que segue o mesmo padrão. Você sabe qual é? Um vírus. Os seres humanos são uma doença. Um câncer neste planeta. Vocês são uma praga."

encerro o capítulo lll ao som de TENTENTENDER de POUCAVOGAL

Capítulo ll : Não estou aqui (modificado)

Ando pelas ruas
Os ponteiros do relógio avançam ferozmente
Olho para esses rostos desgastados
Vegetando a sua vidinha miúda
Ninguém espera que algo mude

As pessoas flutuam, só vão, seguem o fluxo
Quase sem vontade, é automático

Eu não estou aqui
Eu não queria estar aqui
Isso não está acontecendo
Isso não deveria estar acontecendo
Olho em redor
Procurando....
....Sentido
Todos são tão...parecidos
Tão iguais, diferentes
, iguais
IGUAIS

Isso realmente está acontecendo
Não:
Isso não é real
Definitivamente, não é real
Real, não pode
ser
Isso deve ser a obra final de Eisenheim.

encerro o capítulo ll ao som de MAD WORLD de TEARS FOR FEARS

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Capítulo l : A arte de irritar as pessoas


Irritar as pessoas é algo simples mas que pode ser considerado uma arte e os mestres nesta arte ,pouco valorizada, são pessoas muito conhecidas, são eles: políticos, telefonistas, vendedores, etc dentre as várias ferramentas usada por estes mestres está a falsidade sutil de suas palavras, por exemplo quando um político começa seu discurso com "meus amigos eu prometo..." ele na verdade quer dizer "bando de imbecis votem em mim to precisando de dinheiro'', o mesmo vale para os caixas eletrônicos(risos) já reparou como ele se dirige a você quando algum erro é cometido ? hoje mesmo fui a um caixa eletrônico e sem querer retirei o cartão antes que a leitora tivesse terminado a leitura no mesmo instante surgiu no monitor a seguinte mensagem: " PREZADO CLIENTE coloque seu cartão na leitora e aguarde a solicitação para retirá-lo'' na hora eu comecei rir sozinho em frente ao caixa, não acreditei que uma máquina estava me chamando de ''filho da puta'' ou coisa parecida, porque para mim é exatamente isso que ''PREZADO CLIENTE'' assim mesmo em letras garrafais quis dizer , a mesma frase sem sutilezas seria algo como ''seu animal, nao mandei tirar o cartão ainda'' mas o que me deixou ainda mais irritado foi o fato de não poder ser igualmente ''educado com a máquina'' já que ela não entenderia nada além do seu horizonte binário, então pra eliminar o stress fui pra casa peguei o telefone e liguei no 0800121520 pra falar com alguma ''gerundina'' e aproveitar da vantagem intelectual sobre ela pra deixa-la estressada (6) maaas as linhas estavam congestionadas e não consegui falar com ninguém, resultado estress duplo
(bem que podia ter alguém dentro daquele caixa eletrônico, ia usar com uma marreta na tela já que era touchscreen)
agora irritado mesmo eu fiquei com quando vi a propaganda eleitoral do MALUFFFFF manoooooooooooo o carra bateu no rosto de todos os brasileiros e ainda ta la com aquela cara de coruja cega pedindo voto, o mais incrível é que a falsidade dele é tão sutil que muito provavelmente a população que como disse o Lula "é movida pelo estomago e não pela cabeça'' vai votar em quem falar mais bonito e der conta de esconder o seu passado imundo e fétido !!!
stress TRIPLOOOOOOOOOOOOOOOOO

encerro o capítulo l ao som de GIVES YOU TO HELL de THE ALL AMERICAN REJECTS

Prólogo


Por objetivo o autor deste blog pretende transmitir suas (des)orientações ideológicas e suas (in)conclusões sobre processos mecânicos e rotineiros que nem sempre recebem a devida atenção tendo como intuito criticar a ordem caótica da sociedade na qual fomos incluidos forçadamente.
Serão tratados temas extremamente importantes como o significado do novo formato da garrafa da fanta(risos),ou também sobre os rumos da macroeconomia e seus reflexos sobre as economias dos países emergentes, e ainda sobre distrações mentais de grandes pensadores ou não tão grandes assim como o ''tiozinho'' da banca de jornal que se diz ser um filósofo(risos), ou de temas normais como situações cotidianas, mas sempre com um caráter crítico e muitas vezes ácido o suficiente pra corroer a sua realidade e te fazer pensar de um modo diferente, diferente do que os ''insiders'' ou as pessoas zumbificadas por esse estupro moral que é a sociedade não conseguem enchergar!
E por falar em sociedade aguem já se perguntou sobre o que é uma sociedade? O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade ORGANIZADA, o conceito de organização é uma união de pessoas que visam atingir objetivos valendo-se da ética moral e respeito mútuos, agora vejamos graças a observações diárias de fatos corriqueiros percebe-se facilmente que respeito e ética são coisas que praticamente não existe na comunidade humana, percebemos isso facilmente ao passar por viadutos e morros de grandes cidades, ou ao visitarmos os livros de história e constatarmos que o homem já provocou a morte de milhares as vezes milhões dos seus por puro interesse econômico, ainda nos livros de história podemos ver o homem como moeda troca como simples mercadoria, é possível ver também um enorme exército excedente de pessoas dispostas a se submeterem à exaustivas horas de trabalho deixando de viver em troca de míseros pedaços de papel, ou seja na comunidade humana não existe respeito mútuo e não existe ética moral sendo assim é impossível que uma comunidade possa ser considerada uma sociedade porque como já vimos uma sociedade é formada por uma comunidade organiza e como não somos organizados não podemos ser uma sociedade, chegamos então em um impasse como dizemos que fomos incluídos forçadamente em algo que não existe?
Então o nome certo não é sociedade e sim ''efeito manada'' onde um grupo de seres vivos ao se sentirem desesperados correm sem se preocupar com nada, o único objetivo é seguir o fluxo para não enfrentar o medo do qual todos fogem, o fato de fugir é algo figurado o ser humano usa o seu falso conceito de sociedade para fugir dos medos e se submeterem à vontade dos que tiveram coragem de encaram de frente tais medos e correr contra o fluxo, ou seja a sociedade assim como a religião e os governos são conceitos criados por pessoas que enfretaram os mais variados medos do ser humano, os quais a humanidade prefere ignorar, para controlar o fluxo a seu favor e é nesse contexto que estamos incluidos, passar no vestibular se formar com honras na faculdade conseguir um bom emprego casar ter filhos ir à igreja orar sem bondoso cordial ser paciente são ferramentas criadas por essa minoria que controla o fluxo de seres humanos e consolidar assim o governo criptocrático, mas isso é assunto para os próximos capítulos.

encerro o prólogo ao som de BURN, BURN de LOSTPHOPHETS