sábado, 31 de outubro de 2009

Anexo II : Acerca do início da reforma mental e da simplicidade de caráter



Sexta a noite e eu aqui, sem nada pra fazer e como disse Gessinger ''na falta do que fazer inventei a minha liberdade'' mas a liberdade é algo que 'sempre' tive então tive que pensar em outra coisa pra inventar foi então que me dei conta de que faltava me (re)inventar, preencher as lacunas ocas, e o único modo que encontrei para conseguir fazer isso foi viver novas experiências porque se usar as que já acumulei não preencherei os espaços vazio mas incrementarei os espaços ocupados, então fiz uma coisa que eu odeio enumerei tudo o que ainda não fiz e que seja lícito e moralmente aceitável e a partir de amanhã começarei a colocar tudo em prática e extrair dessas novas experiências todo o material necessário para começar a reforma mental e preencher os espaços vagos.
Mas enquanto não começo colocar novos hábitos em prática vou usar um que a muito tempo está comigo que o hábito da prolixidade ,que é simplesmente algo que não consigo explicar e do qual não consigo fugir já que isso é uma característica inerente ao meu âmago mediocremente estimulado por pensamentos em ebulição querendo sair e que simplesmente surgem dentro de mim como em uma explosão de palavras que emanam pela minha boca através das vibrações das cordas vocais produzindo ondas tridimensionais perturbando o espaço e chegando ao ouvido dos que por infelicidade estão me ouvindo, bom mas resumindo o que eu ia dizer mesmo? a sim lembrei: Hoje ao tentar ler um trabalho acadêmico me senti frustrado por não entender nada sobre a idéia central abordada pelo autor, o motivo do meu recorrente desentendimento foi gerado graças ao rebuscamento linguístico excessivamente arcáico usado pelo referido autor, foi então que eu comecei pensar em um motivo para justificar o porque os filósofos, físico e acadêmicos em geral usam tantos emaranhados linguísticos e cheguei à conclusão que é para esconder a pobreza material do seu trabalho e literalmente encher linguíça(assim como eu fiz ainda a pouco) tentando dessa forma passar a falsa sensação para quem lÊ de que o autor é alguém extremamente culto e que teve idéias que ninguém nunca teve mas o fato é que tudo não passa de ''hype'' simples jogada para exaltar sua obra medíocre e ganhar um reconhecimento já que para algumas pessoas o maior prêmio é esse sentir-se aclamado ver as pessoas rastejando ao seu redor para entender como foi possível tal feito heróico mas o fato é que os verdadeiros fatos heróicos os que realmente são relevantes muitas vezes acontecem em silêncio de forma desapercebida ou porque o herói em questão não sente a necessidade de ser aclamado e evita isso a todo custo ou porque seu trabalho é por si só brilhante e não precisa de holofotes iluminando-o já que este apresenta brilho prórpio mas como feitos dessa magnitude são raros a prolixidade e o rebuscamento linguístico continuam prevalecendo nos trabalhos acadêmicos e fortalecidos pelo prêmio Nobel mas ainda bem que ainda existem pessoas como Grigori Perelman.

encerro o Anexo II ao som de GRILOS NA JANELA ¬¬ se não fossem eles eu estaria dormindo e não teria escrito esse post totalmente desnecessário

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