Não gosto de usar sabedoria popular já que elas generalizam tudo, mas nesse caso uma delas é bem vinda, ''No Brasil nada se cria tudo se copia'' e no melhor estilo esquerdista estão dizendo "Se os EUA fazem, por que não fazer?", essa frase é uma tentativa bandida de justificar o injustificável: sacrificar toda a economia em nome de um "bem-(in)comum". Ela poderia ser usada agora ou daqui a um tempo.
Me refiro à marcha na contramão do neoliberalismo me refiro à nitervenção estatal na economia, políticas como "Minha Casa, Minha Vida" que subsidiam imóveis para baixa-renda (R$ 17 mil de subsídio com o imóvel valendo R$ 68 mil) faz o ramo das construtoras expandir muito. O financiamento pelo Caixa Econômica Federal, banco estatal, faz com que as construtoras tenham dinheiro no bolso. Mas e se o cidadão, que comprou o imóvel, não conseguir pagar? Quem arcará com os riscos?
Perceba que o financiamento é pelo banco estatal.
Repare que em Setembro, o relatório do Banco Central revelou o que já estava em curso:40,6% da carteira de crédito nas mãos dos bancos públicos, e aumentando. O Banco do Brasil já prevê aumentar para 2010 o crédito em 20%. Claro que o aumento será na carteira de consumo, como já ocorre. Manobra agressiva demais, enquanto os bancos privados, vejam só, continuam austeros.
Agora vejamos, a inadimplência no acumulado do ano está em 13%. Com uma breve diminuição nos últimos meses devido ao décimo-terceiro e inserção de mais compradores na economia. Essa inserção só se dá de duas formas: mais emprego, como acontece, e mais crédito.
Assim na economia como na realidade as coisas não acontecem de uma hora para a outra. Mas seguindo a teoria econômica autêntica, o governo já começou a inflar nossa própria bolha. A versão canarinho da bolha não será muito diferente que a dos EUA*. Virá a inflação, aumento de arrecadação de tributos, a inadimplência aumentará, o governo imprimirá mais dinheiro, prolongará mais um pouco a euforia até uma porção de gente deixar de honrar os compromissos.
A queda será íngreme e violenta. Eu aposto que será perto das eleições presidenciais em 2014.
*Nos EUA foram as hipotecas que, graças aos juros artificialmente baixos nos últimos anos, foram aumentando o valor dos imóveis devido a procura e enxurrada de dólares. Com o tempo, o valor das casas inflaram. O cidadão não conseguia mais pagar. Começou o calote e os preços das casas despencaram, perdendo valor, e contaminou todo o sistema financeiro, que havia colocado as "duplicatas" no sistema.
Perceba que o financiamento é pelo banco estatal.
Repare que em Setembro, o relatório do Banco Central revelou o que já estava em curso:40,6% da carteira de crédito nas mãos dos bancos públicos, e aumentando. O Banco do Brasil já prevê aumentar para 2010 o crédito em 20%. Claro que o aumento será na carteira de consumo, como já ocorre. Manobra agressiva demais, enquanto os bancos privados, vejam só, continuam austeros.
Agora vejamos, a inadimplência no acumulado do ano está em 13%. Com uma breve diminuição nos últimos meses devido ao décimo-terceiro e inserção de mais compradores na economia. Essa inserção só se dá de duas formas: mais emprego, como acontece, e mais crédito.
Assim na economia como na realidade as coisas não acontecem de uma hora para a outra. Mas seguindo a teoria econômica autêntica, o governo já começou a inflar nossa própria bolha. A versão canarinho da bolha não será muito diferente que a dos EUA*. Virá a inflação, aumento de arrecadação de tributos, a inadimplência aumentará, o governo imprimirá mais dinheiro, prolongará mais um pouco a euforia até uma porção de gente deixar de honrar os compromissos.
A queda será íngreme e violenta. Eu aposto que será perto das eleições presidenciais em 2014.
*Nos EUA foram as hipotecas que, graças aos juros artificialmente baixos nos últimos anos, foram aumentando o valor dos imóveis devido a procura e enxurrada de dólares. Com o tempo, o valor das casas inflaram. O cidadão não conseguia mais pagar. Começou o calote e os preços das casas despencaram, perdendo valor, e contaminou todo o sistema financeiro, que havia colocado as "duplicatas" no sistema.
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